RU da UFSM implanta uso de copos atóxicos e estabelece uma nova conscientização ambiental

Foto: Estudantes comemoram com o reitor a troca dos copos e cremeiras.

Fonte: Portal UFSM

"Estamos deixando de gerar mais de 30 toneladas de lixo por ano". Com este cálculo, o reitor Felipe Müller inaugurou oficialmente, hoje ao final da manhã, a mais nova unidade do Restaurante Universitário no campus da UFSM. O novo RU já estava em funcionamento desde 8 de março, primeiro dia de aulas do semestre, mas a inauguração oficial neste 30 de março tinha um motivo especial: a substituição dos copos plásticos descartáveis por copos e cremeiras reutilizáveis. "Isto faz com que o nosso planeta tenha melhores condições de vida para as gerações futuras. Isto é formação cidadã dentro da Universidade", destacou o prof. Felipe, que considera a inovação no RU um exemplo de desenvolvimento sustentável.

O reitor lembrou um dado significativo: a UFSM aderiu ao REUNI em 2007 e, em menos de 3 anos, já existe na instituição um novo RU funcionando. "Trabalhamos incessantemente para ter uma nova unidade do RU funcionando no primeiro dia de aula".

A ideia da implantação deste novo modelo de reutilização de copos e cremeiras surgiu no Comitê Ambiental da Casa do Estudante (CEU-2) e foi encampada pelos grupos PET da Universidade, que se mobilizaram e levaram o projeto à administração. Este trabalho de conscientização foi lembrado e destacado pelo pró-reitor de Assuntos Estudantis, prof. José Francisco Silva Dias, Juca. "A luta foi dos alunos, a conquista deles é um orgulho para a instituição, toda a iniciativa foi da 'gurizada'". O pró-reitor anunciou que no final de abril também será inaugurado o RU na unidade da UFSM em Palmeira das Missões e, posteriormente, em Frederico Westphalen.

Outro anúncio, também feito hoje, vai beneficiar os usuários do novo RU: o reitor prometeu a construção de uma passarela coberta no acesso ao restaurante, para abrigar os alunos nos dias de chuva, especialmente no inverno. Felipe Müller também prometeu atender a algumas necessidades que o local ainda exige e que foram lembradas pelo diretor do RU, Odone Romeu Denardin: o telamento das janelas, o piso adequado e uma cozinha própria para o local. Odone mostrou-se satisfeito com a inovação implantada hoje. "A academia tem que começar a dar o exemplo", disse ele. O diretor do Restaurante também destacou a aquisição do equipamento para higienização das cremeiras e copos de composição atóxica que suportam altas temperaturas.

Estavam presentes à inauguração oficial do novo modelo de Restaurante Universitário os integrantes da Sala Verde/Comitê Ambiental da CEU-2, acadêmicos dos Grupos PET e da administração da UFSM. A partir de agora, e a exemplo de Campinas, a Universidade de Santa Maria é uma das únicas no país que possui o novo sistema de redução do lixo. 

Notícia elaborada pela Coordenadoria de Comunicação Social
Fonte: Portal UFSM  

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Histórico

Em 22 de dezembro de 1992, a Assembléia Geral da ONU declarou que no dia 22 de março de cada ano, a partir de 1993, seria celebrado o Dia Mundial da Água. Essa decisão baseou-se nas recomendações contidas no capítulo 18 da Agenda 21 que define como objetivo geral assegurar a manutenção da oferta adequada de água de boa qualidade para toda a população do planeta e a preservação das funções hidrológicas, biológicas e químicas dos ecossistemas.

Com a instituição do Dia Mundial da Água, os países foram convidados a aderir às recomendações da ONU relativas aos recursos hídricos e a concretizar atividades apropriadas ao contexto de cada país.

Dia Nacional da Água

No Brasil, a adesão partiu do Congresso Nacional. A Lei nº 10.670, de 14 de maio de 2003, instituiu o Dia Nacional da Água, que também passou a ser comemorado no dia 22 de março de cada ano.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos. 

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra. 

FONTE: Agência Nacional das Águas (ANA)

Disponível em http://www.ana.gov.br

OFICINA DE SABÃO

Na última sexta-feira, durante a Semana da Calourada do DCE na União Universitária, no horário do meio-dia, o Projeto Sala Verde / Comitê Ambiental da CEU II ministrou uma Oficina de Sabão para mostrar como reciclar óleo usado de cozinha.

O sabão foi confeccionado com óleo coletado na CEU II.
Bombonas para recolhimento de óleo usado continuam distribuídas pelos blocos da CEU II.

A Oficina de Sabão foi gratuita e aberta a qualquer pessoa que gostaria de aprender a técnica.

Material pronto para o início da Oficina.

Participantes da Oficina.

Óleo doado pelos moradores da CEU II.

Mistura de sabão.

Acrescentando álcool.

Mistura de sabão.

Mistura de sabão ao ponto de fio.

Depósito para o sabão secar.

SEPAR-AÇÃO

Olha só vivente
Vim te deixar um recado
Sempre que fores tirar o lixo
Separe o seco do molhado

Pegue uma sacola plástica
Pode ser estas de mercado
E ali deposite aquilo
Que pode ser reciclado

Latinha de cerveja, embalagem de detergente,
O pote de margarina e o litro de aguardente,
Junto com aquele monte de papel
Que tiver na tua frente

Agora vem o mais complicado
Separar o lixo orgânico
Pois não pode ser reaproveitado

Casca de laranja, da bergamota,
E também da melancia
O resto do carreteiro,
Que sobrou do meio dia,
Borra de café, bolacha, pão,
E caso tu fores gaúcho,
Não te esqueça a erva do chimarrão

Mas ainda falta um,
E este é o mais caborteiro
Pois além de juntar mosca
Exala aquele mau cheiro,
Já sabe de quem eu falo,
É o lixo do banheiro!

Exige um pouco mais de atenção
Porque é um inconveniente
Vai ali o curativo, o preservativo,
E esse tal de absorvente

No entanto a coisa fica preta
Bem mais preta que urubu
Pois segue no mesmo embalo
Bem ao tranco do cavalo
O papel que limpa o C...

O recado já foi entregue
É bem mais simples do que parece
O mundo seria diferente
Se assim cada um fizesse
Basta separar o lixo
A natureza, te agradece

Juliano Santos

RECICLAGEM DE RESÍDUOS ORGÂNICOS GERADOS PELA CASA DO ESTUDANTE UNIVERSITÁRIO, CEU II

Sobre o Projeto:

Estimular a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais e favorecer a reflexão sobre a responsabilidade ética do ser humano para com a natureza, através de reciclagem de resíduos orgânicos.

Destinação adequada de resíduos orgânicos:

Frente à grande quantidade de resíduos orgânicos gerados pelos moradores da CEU II, o projeto busca a utilização de técnicas convencionais de compostagem e vermicompostagem para reciclagem do lixo orgânico.

METAS

- Contribuir para a formação ambiental dos estudantes;

- Reduzir, significativamente, na quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário e assim, reduzir o impacto ambiental;

- Distribuir o insumo orgânico produzido a pequenos agricultores, hortas urbanas, comunitárias, hortas escolares, ornamentação das CEUs/UFSM.